terça-feira, março 28, 2006

E quando chove ….


A questão muito em voga, pelas conferências, livros e textos de todo o mundo arquitectónico do espaço público, remonta a meu ver, para um ideal imaginário de nuvens azuis e luz radiante constante. Partindo do principio, que já chove em Agosto a importância de um quotidiano em dias de chuva é essencial e necessário.
O desenvolvimento de um exercício onde o espaço publico vazio com o mínimo de construção, são pontos-chave, não é compatível com a possibilidade de observação de um espaço público a chuva. Uma estrutura que me albergasse da chuva, capaz de conter sociabilidade no seu interior e permitisse a observação do vazio exterior, promove uma vivência anual a esse espaço e recria o imaginário humano, adicionando a este uma paisagem “molhada” …